Ano | 2011 |
---|---|
Curso: | Química Licenciatura |
Título: | Avaliação da qualidade da água consumida na UnUCET/UEG Anápolis, Campus Henrique Santillo |
Autor: | Oliveira, Edmar Joaquim de |
Orientador: | Campos, José Daniel Ribeiro de |
Assuntos: | Água - Avaliação - Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas - UEG |
Resumo: | A evolução dos seres vivos sempre foi dependente da água, por isso é fundamental
para a vida. Existe uma falsa idéia de que os recursos hídricos são infinitos porém, a água
potável acessível é relativamente escassa, por isso torna-se necessária a sua preservação e
a defesa da sua qualidade. O homem tem necessidade de água tratada, não só para o bom
funcionamento de seu organismo, mas também para seu desenvolvimento econômico-
financeiro. Atualmente no Brasil, os mananciais de superfície são as fontes de água mais
utilizadas para abastecimento de comunidades, mas é comum, e tem se tornado mais
frequente, a utilização dos mananciais subterrâneos. A grande profundidade e a
impermeabilidade das rochas que constituem um aquifero artesiano, garantem maior
qualidade à água nele contida. A falta de conhecimento e ignorância quanto aos métodos
mais adequados de perfuração e utilização de poços, podem causar grandes prejuízos no
sentido de contaminação e inviabilidade de sua utilização. Segundo a Organização Mundial
da Saúde, a falta de água potável, e de saneamento, tem levado a ocupação de um quarto
dos leitos dos hospitais do mundo por pessoas contaminadas por doenças de origem e/ou
transmissão hídrica. A água de abastecimento da Unidade Universitária de Ciências Exatas e
Tecnológicas de Anápolis (UnUCET), jurisdicionada a Universidade Estadual de Goiás
(UEG), é proveniente de um poço artesiano construído nas dependências do campus. Foi
feito o monitoramento, por um período de dois meses, com analises de algumas
características físico-químicas e microbiológicas para avaliar a qualidade da água consumida
pela comunidade acadêmica, devido a ausência de tratamento. As análises de água têm a
finalidade de revelar as informações obtidas na prática operacional e verificar se há
observância das normas estabelecidas para o seu tratamento. Várias técnicas determinadas
no Artigo 17 da Portaria nº 518 do Ministério da Saúde (MS), e que compõem a 20ª edição
do “STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTEWATER” da
APHA/AWWA foram utilizadas como metodologia. Os parâmetros físico-químicos analisados,
apresentaram conformidade com os valores estabelecidos pela portaria 518 do MS, exceto o
cloro; porém as analises microbiológicas mostraram que a água está em desacordo com a
legislação vigente. Embora exista filtros de carvão ativado instalados próximos aos
bebedouros, nenhum tipo de tratamento bacteriológico foi constatado, contrariando o
disposto no artigo 13 da portaria nº 518 do MS, que determina ser obrigatória a manutenção
de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro em qualquer ponto da rede de distribuição. Além das
miniestações de tratamento de água, há uma variedade de cloradores disponíveis no
mercado que podem ser utilizado para normatização e potabilização da água. Este trabalho
buscou descrever de forma objetiva e simples as suas etapas e alertar a comunidade, por
meios de seus representantes, para a necessidade de um tratamento de água comprometido
com o bem estar e saúde de todos. |
Publicação: | Autorizado |
Arquivo: | TCC_Edmar_Joaquim.pdf |