As tecnologias aplicadas em sala de aula podem possibilitar um ambiente capaz de propiciar reformulações nas relações e práticas entre alunos e professores. Uma grande característica destas práticas é ampliação dos espaços de aquisição e construção do conhecimento, complexificando as relações com os conteúdos e metodologias de aprendizagem. O uso de sites como recurso pedagógico vem crescendo na busca de ser um espaço de dos alunos e professores. Nesse sentido, este trabalho visou avaliar sites destinados ao ensino de Biologia, em especial o conteúdo de Botânica, verificando o conteúdo, fatores de atrações e interação aos seus navegantes. A revisão bibliográfica se pautou de março/11 a maio/12, em especial com os autores, Costa (2001), Júnior;Coutinho (2009),2009 etc. As análises foram feitas em 20 sites educacionais, direcionados a conteúdos de botânica para alunos do ensino médio, no primeiro semestre de 2011 a partir de uma ficha estruturada para análise de técnicos e pedagógicos, de acordo com ficha adaptada de adaptações previstas no Guia de Tecnologia Educacional do MEC.A pesquisa ocorreu em dois momentos: seleção e análise inicial dos dados coletados pela a pesquisadora e foi efetivada uma aula com os alunos do 7º período do curso de Ciências Biológicas da UNUCET, denominando-os de avaliadores. Foi possível observar que grande parte (60%) dos sites destinados aos alunos de ensino médio utiliza-se de linguagem e layout infantilizados. Além disso, verificou-se que 20% dos conteúdos apresentados no site poderem vir a enriquecer o conteúdo já aplicado em sala de aula, enquanto que 70% são consideráveis de pouca complementaridade e 10% são digitalizações dos livros didáticos. Considerando a análise feita, 40% dos sites estudados não são recomendados para o trabalho educacional com adolescentes do ensino médio, a pesquisadora indica que 45% dos sites são “recomendáveis” para o uso educacional, 30% “recomendáveis com restrições”, já que necessitam de melhorias e 25% foram avaliados como “não recomendável”. Já os avaliadores indicam que 65% dos sites educacionais analisados são recomendáveis, 25% “recomendáveis com restrições” e 10% não são recomendáveis. Os resultados desta pesquisa indicam que escolher sites para pesquisas pessoais ou para construir aulas é uma tarefa difícil e que, de uma forma geral, o conteúdo dos sites pouco agregam ao já exposto em livros didáticos.
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