Na indústria de software, a nível mundial, busca-se o desenvolvimento de aplicativos de qualidade em tempo cada vez menor. Para alcançar esses objetivos foram elaboradas diversas técnicas para aprimoramento do desenvolvimento ao longo dos anos, dentre elas a modelagem em UML, a utilização de classes OO, emprego da arquitetura MVC, padrões de projeto, o desenvolvimento baseado em componentes e os frameworks. Segundo Minetto (2007), citado por Lisboa (2008, p. 16), “um framework de desenvolvimento é uma ‘base’ de onde se pode desenvolver algo maior ou mais específico. É uma coleção de códigos-fonte, classes, funções, técnicas e metodologias que facilitam o desenvolvimento de novos softwares”. Sobre os padrões de projeto, segundo Araújo e Cardoso (2007, p. 63, 64) “Podemos definir um padrão como uma ocorrência reusável de parte de um software. [...] a documentação e a visualização dessas ocorrências advêm de um diagrama de UML”. As citadas técnicas tem como foco principal a engenharia de software baseada no reuso de código, na escalabilidade e na manutenção do sistema, cada uma a seu nível de fragmentação. O reuso tem como alguns de seus benefícios: o aumento da confiabilidade do código, pois, como este já foi experimentado em outra aplicação, tem uma probabilidade baixa de conter erros; redução dos riscos de produção, pois a precisão da estimativa de custo é elevada; redução tempo de desenvolvimento, não sendo necessário despender muito tempo para a codificação e testes; e a escalabilidade que consiste na capacidade de aumento do sistema quando alterações forem necessárias. Complexos, porém mais completos, os frameworks estão ganhando mercado entre os desenvolvedores de aplicações. Seu difícil desenvolvimento se justifica pelo alto benefício que traz consigo. A principal característica de sua utilização está na inversão de papéis que faz com a aplicação em desenvolvimento. Esta é feita pelo fato de que o framework fornece o “esqueleto” de uma aplicação genérica que é preenchida pelo código dos desenvolvedores, ao contrário das classes OO que preenchem o código do programador. Levando em consideração o crescente aumento na demanda do desenvolvimento de softwares, a importância do reuso de código e a baixa oferta de sistemas computacionais no mercado a presente equipe de desenvolvimento deste projeto se propôs a produzir um componente de um framework. Considerando as informações levantadas, podemos enxergar a viabilidade da criação de um módulo de um framework de desenvolvimento que englobe: controle de usuários e permissões; um modelo de interface; tratamento de exceções e um controle de digitalização de documentos para auxiliar o desenvolvedor de sistemas na otimização de seu trabalho. No que se refere ao tratamento de erros haverá envio de e-mail, registro no banco de dados, da mensagem e de sua tradução ou mesmo a gravação da imagem com a apresentação da exceção. O controle de permissões de usuário será responsável por verificar as permissões sobre os botões. A interface modelo criada, poderá ser utilizada nos sistemas desenvolvidos com o framework possibilitando ao programador a economia de tempo com seu uso.
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