A bucha vegetal (Luffa cylindrica) é fruto de uma trepadeira muito comum e de fácil disseminação. Ela é composta principalmente de celulose, e por ser uma fonte barata e renovável foi escolhida para realização de ensaios de adsorção de cromo VI oriundos de efluentes de curtumes característico da etapa de curtimento do couro. O cromo foi escolhido por ser um dejeto produzido em grande escala por indústrias de curtumes e por causar contaminação nociva ao meio ambiente de solos e águas. Para modificar a celulose da bucha vegetal com o ácido cítrico, triturou-se a bucha vegetal até o tamanho de 0,074 mm, e esta foi então reagida com o ácido cítrico, onde houve a transferência de grupos carboxilatos. Após a modificação da bucha, realizaram-se os ensaios de adsorção de cromo em soluções diluídas de uma amostra de efluente de um curtume da cidade de Trindade no interior do Estado de Goiás. A cada uma das soluções foi adicionada 0,5 g de bucha vegetal modificada. Depois da adsorção, as amostras foram analisadas por espectrofotometria de absorção atômica, onde as concentrações foram quantificadas. Com os dados obtidos aplicou-se o modelo de isotermas de Langmuir, o qual se ajustou bem ao experimento. O experimento demonstrou que a bucha vegetal modificada é uma boa alternativa para remoção de cromo VI em solução.
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