O carvão ativado é um adsorvente largamente utilizado no tratamento de água devido sua elevada área superficial. No entanto, biofilmes microbianos podem se formar na superfície do carvão ativado. Neste trabalho, caracterizou-se o carvão ativado (teor de cinzas, número de iodo, teor de solúveis em água, teor de cloreto e dureza), o qual foi impregnado com 5 diferentes concentrações de prata (0,0026; 0,0100; 0,0282; 0,0280 e 0,0662% massa/massa de prata), destas amostras, apenas as duas mais concentradas foram utilizadas para os ensaios microbiológicos e determinou-se a atividade antimicrobiana das amostras preparadas. Nos testes microbiológicos utilizou-se Pseudomonas aeruginosa, ATCC 9027, os ensaios microbiológicos foram executados com a incubação das cepas durante 24h a 37°C, em meio de cultura Agar cetrimida, ajustou-se a turvação de acordo com a escala de Mc Farland, fez-se as diluições até 1,5x108 UFC/mL, a solução mais diluída foi utilizada para a filtração no carvão ativado sem prata e com prata impregnada, incubou-se os filtros durante 7 dias a 37°C para promover a formação de biofilme, retirou-se o biofilme em banho ultrassônico, diluiu-se as amostras incubando-as por 24h a 37o C e efetuou-se a contagem das colônias. Dentre as amostras testadas, a concentração de 0,0280% de prata foi a que mais inibiu a formação de biofilme microbiano na superfície do carvão ativado. De maneira geral, o carvão ativado impregnado com prata apresentou efetiva atividade antimicrobiana quando comparado ao carvão ativado sem prata.
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