O presente trabalho analisa qualitativamente os parâmetros de seleção de parceiros em humanos. A evolução do comportamento do Homem em função da seletividade sexual tem sido estudada pela Psicologia Evolucionista testando hipóteses a respeito das diferentes estratégias adaptativas de machos e fêmeas da espécie Homo sapiens na escolha de parceiros sexuais. A Seleção Sexual, teoria elaborada por Darwin, explicaria características sem valor de sobrevivência serem mantidas, como a plumagem dos pavões, explicações não fornecidas pela Seleção Natural. Para avaliar as diferenças nos critérios de seleção de parceiros, foram coletados dados em instituições de ensino, residências, instituições privadas e públicas nas cidades de Anápolis e Goiânia ambas pertencentes ao estado de Goiás e entorno de Brasília, Distrito Federal. O número de pessoas entrevistada totaliza 224 e a pesquisa foi realizada através de formulários contendo 70 variáveis baseadas em características a serem escolhidas em um potencial parceiro(a) e 7 proposições para cada uma delas na escala Likert para análise de dados de ranking. Assim como em outras espécies de vertebrados, os resultados demonstram que os machos mantem uma predileção em favor de características físicas nas fêmeas, em sinal de saúde, já as fêmeas mantem suas predileções em favor de características financeiras, favorecendo machos com melhores status sociais, com maior interesse profissional, isso se justifica pelo fato de fêmeas buscarem parceiros com maiores probabilidades de fornecer recursos a ela e sua prole. Os dados socioeconômicos também foram analisados em segunda instância, assim como, outras características como ser meticuloso, bondoso, entre outras, porém não demonstraram ter relação com a seleção de características relevantes para uma boa qualidade genética e provedores de recursos, mas apresentaram um p significativo.
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