A destruição das áreas nativas do Cerrado traz várias consequências negativas, pois ameaça a biodiversidade. Dentre essa biodiversidade, os insetos estão entre os animais terrestres que tem maior distribuição e grande variedade de espécies. O objetivo deste trabalho foi analisar a diversidade de abelhas no cerrado stricto sensu do campus da Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas (UEG/ UnUCET). Foram demarcados três transectos de 100 m cada com 30 armadilhas do tipo bandeja contendo solução de água, formol e detergente. As coletas foram de setembro 2010 a abril de 2011. Foram coletadas 785 abelhas distribuídas em três famílias: Halictidae (56%), Apidae (43%) e Megachilidae (1%). A riqueza média observada foi de 52 ± 3,52 táxons. A PCA mostrou que as variáveis climáticas analisadas não estão fortemente correlacionadas com a abundância dos táxons coletados. O dendrograma mostra que os meses de coletas se agruparam em três grupos, sendo cada qual diferindo em relação à vegetação e ao grupo de abelha encontrado. Devido à carência de estudos sobre a diversidade de abelhas existentes no Estado de Goiás o presente estudo se torna um meio de divulgação, pois trás uma lista contendo táxons coletados em uma área de cerrado stricto sensu no Estado.
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