O avanço científico e tecnológico e a urgência exigida para se concluir às diversas atividades do dia a dia, as quais depara se hoje, propiciou o aparecimento de doenças emergentes, uma delas é a Síndrome de Desistência do Educador ou simplesmente conhecida como Síndrome de Burnout. A severidade e ocorrência de Burnout entre professores é, atualmente, superior à de outros profissionais, colocando a Educação como uma das profissões de alto risco. Diante disso o objetivo do presente trabalho foi: Conhecer as condições de trabalho dos docentes da Universidade Estadual de Goiás – Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas, Anápolis - GO, relacionando- as com o desenvolvimento da Síndrome de Burnout nos mesmos. Utilizou-se uma pesquisa de caráter qualitativa/quantitativa para realização do estudo, através de um questionário adaptado de Maslach para identificação da Síndrome de Burnout nos participantes, complementado com duas perguntas abertas para caracterizar as condições de trabalho enfrentadas por eles. Através da análise dos resultados foi possível identificar baixos níveis da Síndrome entre os docentes da UnUCET, mas entre as perguntas abertas houve um senso comum e retratou que as condições de trabalho da instituição são precárias e interferem diretamente no processo de estresse, cansaço e desânimo dos docentes. Apesar de níveis baixos caracterizando a Síndrome, houve níveis médios altos, gerando um alerta entre esses profissionais, pois se não melhoradas as condições de trabalho pode levar a um aumento do nível de Burnout acarretando maiores preocupações e problemas para os docentes e para a instituição.
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