O ensino de Ciências deve ser natural e partir do conhecimento cotidiano, pois dessa forma o aluno sente-se motivado a aprender o conteúdo científico, por fazer parte da sua cultura, do desenvolvimento tecnológico e do modo de pensar corrente. Neste sentido, esta pesquisa objetivou verificar quais os conhecimentos prévios e as contribuições do ensino de Ciências para alunos do programa “Mais Educação”. Para tanto, foram ministradas oficinas pelo projeto de extensão “O Núcleo Casa Brasil de Anápolis, a comunidade Anapolina e a pesquisa acadêmica”, parceria entre a Universidade Estadual de Goiás (UEG) e a Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (SMCT&I) de Anápolis-GO. O estudo é oriundo de pesquisa bibliográfica com base nos autores: Abílio e Guerra (2005); Freitas e Limonta (2012); Krasilchick (2000); Silva e Rosa (2011); Cavaliere (2002, 2007); Delizoicov e Angotti (2000), dentre outros. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa que utilizou como instrumento de coleta de informações as falas e o comportamento dos alunos. Foram realizadas cinco oficinas, com os temas: o que é Ciência; água: bem precioso; os sentidos humanos – visão e tato; alimentação saudável; e aquecimento global. Além disso, houve uma sexta oficina, que contou com um jogo educativo. Nas oficinas contavam-se, em média, 12 alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental I, com idade entre 6 e 12 anos. Em todas as oficinas, foi perceptível o interesse dos alunos pelas dinâmicas e atividades experimentais, assim como o conhecimento sobre os temas que foram trabalhados. Os alunos relacionavam, todavia, esses temas a atividades cotidianas e de senso comum e não sabiam relacioná- los ao conhecimento científico, mesmo que de maneira simples. Diante disso, a realização das oficinas foi oportuna para que os alunos tivessem contato com os assuntos cientificamente.
 Ocultar Resumo