Ano2013
Curso:Química Licenciatura
Título:Avaliação do potencial citotóxico e tóxico de extratos de Secondatia densiflora A. DC (Apocynaceae Juss)
Autor:Mendonça, Thays Lizandra Fonseca
Orientador:Menezes, Antônio Carlos Severo
Assuntos:Secondatia densiflora A. DC - Análise citotóxica e tóxica; Apocynaceae - Análise citotóxica
Resumo:
O uso de plantas para fins medicinais e para o tratamento de doenças é uma prática antiga, utilizada por muito tempo em diferentes tipos de civilizações, dentro de variados contextos culturais e históricos. Atualmente, os produtos naturais são estudados por uma variedade de prospecções químicas, mecanismos de ação, investigados através de ensaios com objetivo de sempre buscar novos constituintes para fármacos. O Brasil é rico em diversidade vegetal, distribuídos em seus diferentes biomas. Uma das famílias presentes no cerrado é a Apocyanaceae Juss. a qual, já possui testes toxicológicos e de potencial citotóxico com resultados positivos e promissores. A Secondatia densiflora A.DC. pertence a família Apocynaceae e é nativa, mas não endêmica no Brasil e possui alguns nomes comuns são eles, Candinha e Cipó janamba. Até o momento da pesquisa não foram encontrados trabalhos que descrevam a composição química e atividade biológica da Secondatia densiflora A. DC., no entanto há, outros estudos que indicam atividade citotóxica em outras plantas da família Apocynaceae. Objetivo deste trabalho foi o de avaliar a toxicicidade e citotoxicidade de extratos de Secondatia densiflora A.DC (Apocynaceae). A casca do caule e lenho foram coletadas, na cidade de Trindade-GO preparadas, e submetidas a extração à frio e posteriormente realizou-se o fracionamento com celulose microcristalina D e por ordem crescente de polaridade com solventes orgânicos. Para um screening inicial da Secondatia densiflora A.DC foi realizada a prospecção fitoquímica, teste de toxicidade e teste de citotoxicidade. Foram identificados metabólitos secundários como flavonóides, cumarinas, taninos, alcalóides e saponinas nos extratos bruto da casca do caule e alcaloides nas frações SDCEA (acetato de etila) e SDCEM (metanol). O ensaio de toxicidade in vivo em Artemia salina Leach indicou que as frações podem ter toxicidade seletiva em células sadias.O extrato bruto da casca do caule apresentou potencial citotóxico frente a linhagens de sarcoma 180 e as frações SDCE, SDCED, SDCEM, SDLEA e SDLEM, apresentaram atividade citotóxica moderada frente a uma ou mais das linhagens HCT-116 colón, SF-295 glioblastoma-humano, OVCAR- 8 mama.
Publicação:Não Autorizado
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