Ano2013
Curso:Química Licenciatura
Título:Avaliação das cascas trituradas do Jatobá-do-cerrado (Hymenaea stigonocarpa) como adsorvente natural na remoção de íons Cd (II)
Autor:Oliveira, Érica Lima de
Orientador:Araújo, Cleide Sandra Tavares
Assuntos:Íons - Adsorção - Jatobá-do-cerrado; Água contaminada - Adsorção com Jatobá-do-cerrado
Resumo:
O crescimento populacional exige uma aumento na produção de bens duráveis e não duráveis, logo como resposta a esse processo ocorre também uma desenvolvimento industrial que com o intuito de atender mais e melhor as exigências do mercado consumista aumenta sua produção. A consequência é vista na crescente degradação do meio ambiente, que a cada dia aumenta os níveis de contaminas no ar, água e solo. Quando o tratamento de resíduos tanto industriais quanto domésticos não é feito de maneira correta e lançado ao ambiente, ocorre a poluição do mesmo. Várias são as fontes contaminantes e classe de contaminantes, entre eles se destaca os íons metálicos, que são altamente tóxicos e prejudiciais à saúde, e possuem a característica de se acumularem em organismos pela sua não biodegradabilidade. Técnicas convencionais são utilizadas para remoção desses poluentes em águas, no entanto apresentam limitações econômicas e de eficiência. Neste contexto, metodologias envolvendo adsorção utilizando materiais alternativos tem se mostrado promissoras por apresentarem eficácia na remoção de íons metálicos e serem economicamente viáveis. Este trabalho propõe avaliar as cascas trituradas do Jatobá-do-cerrado (Hymenaea stigonocarpa) para remoção de íons Cd(II) em soluções sintéticas. Os frutos coletados no entorno da cidade de Anápolis-GO, foram utilizados para estudos buscando condições ótimas para remoção do íon metálico nas soluções. Para isso realizou-se experimentos para otimização dos parâmetros pH da solução, massa do adsorvente e tempo de agitação por planejamento fatorial 23 , variando esse parâmetros em dois níveis pH (2 e 9), massa do adsorvente (25 e 250 mg) e tempo de agitação (5 e 10 minutos), sendo possível verificar que os valores máximos foram mais eficazes, que o pH é o parâmetro que mais influencia na adsorção, e que a adsorção alcança uma porcentagem de aproximadamente 92% de íons adsorvidos. A capacidade máxima adsortiva (CMA) foi determinada a partir da construção de isotermas de adsorção, e aplicação de modelos matemáticos, sendo que o mais indicado foi o modelo de Langmiur, e obtendo uma CMA de 41,67 mg g-1 . Foram realizados estudos cinéticos, no qual variou-se o tempo de agitação da solução do metal com o adsorvente a fim de obter dados relativos à cinética de adsorção, para isso utilizou-se os modelos matemáticos de Pseudo-Primeira ordem e Pseudo-Segunda ordem. Os resultados representou-se para o modelo de Pseudo-Segunda ordem com melhor coeficiente de correlação linear. A caracterização do material adsorvente foi feita utilizando espectroscopia na região do infravermelho, com o intuito de elucidar os grupos funcionais presentes na estrutura, essa técnica foi utilizada antes e após a adsorção. Os resultados obtidos até o presente mostram a potencialidade deste material como uma alternativa promissora para a remoção de íons Cd (II).
Publicação:Autorizado
Arquivo:TCC_II_ERICA_versão_final_04_14.pdf


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