Ano | 2013 |
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Curso: | Química Licenciatura |
Título: | Remoção de íons Cd(II) em águas utilizando mistura de casca e polpa de barú (Dipteryx alata) trituradas como adsorvente |
Autor: | Melo, Diêgo de |
Orientador: | Araújo, Cleide Sandra Tavares |
Assuntos: | Água contaminada - Adsorção com o baru; Íons - Adsorção - Baru |
Resumo: | MELO, Diêgo. “REMOÇÃO DE ÍONS Cd(II) EM ÁGUAS UTILIZANDO MISTURA
DE CASCA E POLPA DE BARU (Dipteryx alata) TRITURADAS COMO
ADSORVENTE”. 50 FOLHAS. Monografia. (Curso de Licenciatura em Química) —
Unidade de Ciências Exatas e Tecnológicas (UnUCET), Universidade Estadual de
Goiás.
A contaminação por metais tóxicos tem-se apresentado como uma
preocupação especialmente em países em desenvolvimento, onde os níveis de
poluição são crescentes, devido a não priorização do controle de degradação
ambiental. Os íons Cd(II) tem destacado principalmente pela sua alta toxidade.
Nesse sentido, metodologias envolvendo a adsorção de íons metálicos de interesse
em ambientes contaminados, utilizando materiais adsorventes tem sido avaliados
apresentando resultados promissores, devido a flexibilização na operação, além do
baixo custo envolvido. Nesse contexto, o presente trabalho avaliou as
potencialidades do baru (Dipteryx alata), como um material alternativo na remoção
de íons Cd(II) em sistemas aquosos. Na otimização do sistema foi utilizado
Planejamento Fatorial 23
, onde o tempo de contato (5 e 10 minutos), massa do
adsorvente (25 e 250 mg) e pH (2 e 9) foram avaliados a fim de verificar a variável
de maior influência, bem como as interações entre elas. A remoção de Cd(II) foi
analisada por meio de Espectroscopia de Absorção Atômica por Chama (FAAS),
onde foi verificado que a remoção do metal é fortemente dependente do pH da
solução, apresentando nas condições estudadas o valor de 70,3%. As condições
otimizadas encontradas foram: pH 9,0; massa do adsorvente 25 mg e tempo de
agitação igual a 10 minutos. Os resultados obtidos foram utilizados para a
construção da isoterma de adsorção, a fim de se determinar a Capacidade Máxima
de Adsorção (CMA) de íons Cd(II) pelo adsorvente que foi de 5,10 mg g-1
(Qmáx),
determinado graficamente pela quantidade máxima (mg) do adsorvato que pôde ser
adsorvido numa dada massa do adsorvente (g). O processo de adsorção foi
satisfatoriamente descrito pelos modelos de equação Linearizadas de Langmuir e
Freundlich, uma vez que apresentou fatores de correlações respectivamente
próximos: 0,9885 e 0,9981. Diante dos resultados conclui-se que o Baru (Dipteryx
alata) apresentou-se como um material alternativo para a remoção de íons Cd(II) em
sistemas aquosos, que pôde ser verificado pelos parâmetros de Langmuir e
Freundlich respectivamente, 0 < RL < 1 como adsorção favorável; e valor de Kf =
1,03 10-7
entre 0 – 24, o que indica uma pequena adsorção, além da caracterização
do material adsorvente com os sítios adsortivos responsáveis pelo fenômeno. O
método apresenta eficiência na remoção, simplicidade, baixo custo e corrobora com
novas tendências de tecnologias limpas. |
Publicação: | Não Autorizado |
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