A cada dia se fala mais na preparação do docente, em novas práticas, na utilização de TIC, em reformulação de currículo, mas não se pode esquecer do livro didático. Há décadas ele representa muito mais que um aglomerado de informações, em certos casos ele é o que fundamenta o currículo escolar e orientando o desenvolvimento organizacional dos conteúdos a serem ministrados. Logo a qualidade do livro didático é um fator determinante na qualidade do ensino apresentado. E dentro desta ideia, o cresce a influência de propostas pedagógicas baseadas na realização de experimentos, como o objetivo de apagar a imagem de intangível apresentada pelas disciplinas ligadas as ciências. Mas a mera reprodução de experimentos não atinge o objetivo traçado. É necessário uma construção dialógica, professor-aluno, tratando resultados, questionamento observações e, mediado pelo professor, encontrar teorias cientificas que as expliquem. A utilização de experimentos deve prover a demonstração fenomenológica de acontecimentos cotidianos, explicados por conceitos científicos, apresentando caráter contextual e interdisciplinar. Porém tudo isso esbarra em uma política de baixo investimento, público e privado, em laboratórios e instrumentação de qualidade. E ainda incapacita o profissional da educação de se preparar teoricamente, devido aos elevados encargos burocráticos a ele traçado.
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