Em razão da carência encontrada, como licenciando em formação, para atuação profissional no ensino de Ciências, visou-se, à partir de projeto de extensão universitária, mediar o saber científico obtido ao longo da formação acadêmica em sintonia com o enfoque Ciência-Tecnologia-Sociedade-Ambiente (CTSA). A questão ambiental é um espaço para essas ações e se configura como o problema de pesquisa do presente trabalho. A presente pesquisa teve como problema norteador saber de que forma os alunos compreendem a relação entre ciência-tecnologia-sociedade-ambiente? Baseado nesse pressuposto objetivou-se oportunizar oficinas socioeducativas que visem a formação crítica por meio do enfoque CTSA, no espaço não-formal de aprendizagem Núcleo Casa Brasil de Anápolis, à partir da prática extensionista. O método escolhido para coleta de dados foi a abordagem de caráter qualitativo, com protocolos de registros e fotos para registros dos dados de cada oficina e posterior análise de acordo com o referencial teórico vinculados ao enfoque CTSA, logo de acordo com as seguintes estruturas de análise: tecnologia e sociedade; educação ambiental e consumismo. Ao longo do primeiro semestre de 2014 foram totalizadas 12 oficinas a 15 alunos, dos anos iniciais do ensino fundamental. Foi possível compreender, junto com os alunos, como vem sendo a atuação do ser humano no ambiente e as consequências da sua intervenção à toda a biosfera. No decorrer das oficinas os alunos foram conduzidos, pelo método da problematização, à buscar soluções para que se possa mudar este quadro ambiental que temos enfrentado e tão repercutido na mídia. Além disso, a ação extensionista levou à compreender como os efeitos do consumismo, que em toda sua relação de poder e status social, reflete ao ambiente. Acredita-se que o principal objetivo da aprendizagem tenha sido alcançado: o de se permitir a discussão e desconstrução de uma visão naturalista e ingênua da natureza ante à problemática ambiental.
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