A Educação Inclusiva surgiu a partir da Declaração Mundial de Educação para Todos, realizada em Jontien, na Tailândia em 1990, e posteriormente foi realizada a Conferência Mundial de Educação Especial ocorrida em 1994, na cidade de Salamanca, Espanha, foi o marco na questão da educação inclusiva, pois a partir dela surgiu um documento internacional (Declaração de Salamanca) sobre políticas educacionais, em que foram privilegiadas novas perspectivas na área da educação especial, garantindo a proposta da educação inclusiva e o desenvolvimento da inclusão escolar e social como direito inegociável de todas as pessoas. Esse direito pode ser alcançado por meio da implantação da política nacional de educação especial. Essa mudança de concepção baseia-se nas ideias de que as mudanças estruturais, organizacionais e metodológicas poderão responder às necessidades educacionais dos alunos beneficiando a todos independente de apresentarem qualquer tipo de deficiência. Ressalta-se que não basta a fundamentação legal para dar suporte à perspectiva educacional inclusiva, para que haja inclusão escolar, é preciso garantir que esta se efetive na prática, no cotidiano escolar. Tanto o poder público como quanto a equipe escolar e a própria sociedade, incluindo os familiares precisam assumir a responsabilidade em relação ao processo de inclusão escolar, para que a escola possa não ser somente de todos, mas sim um espaço que privilegia o processo de aprendizagem e desenvolvimento. O estudo desenvolveu-se através da análise dos conceitos como deficiência e escola inclusiva através do aparato teórico inspirado em Montoan (2006), Carvalho (2001), Sobrinho (2000), Glat (2006) entre outros, além da Declaração de Salamanca (2005) para discussão sobre legislação. Pautou-se em uma pesquisa de cunho interpretativa descritiva, caracterizandose quanto à metodologia de forma qualitativa, com base na literatura analisada.
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